Iremos discutir hoje sobre lesões em corredores, como afetam seu desempenho e o tratamento indicado. Focando especialmente em uma das condições mais comuns.
RRMI (Running Related Musculoskeletal Injuries) e o quão comum é em corredores?
Um dos e, talvez, o mais comum tipo de lesão que um corredor pode sofrer são as Lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida.
Causadas em sua maioria pelo uso em excesso dos músculos envolvidos na realização de uma sessão de corrida, é uma forma de lesão com índices de ocorrência registrados entre 3,2% até 84,9% daqueles que praticam o esporte.
Quais os efeitos uma lesão pode causar a um corredor?
Normalmente, 50% dos corredores sofrem, por ano, lesões que os impedem de retornar às corridas por um determinado período de tempo. Enquanto isso, já foi registrado que em média, 25 dos corredores já estão lesionados.
Por volta de 70%-80% de todas as desordens de corredores são compostas por lesões por uso excessivo dos músculos, como, por exemplo: o joelho, tornozelo e/ou pé.
Uma breve revisão: Tendinopatia de Aquiles
31% de todas as lesões relacionadas com corridas, acontecem apenas nas regiões do pé e do tornozelo, uma delas é extremamente comum e é a que iremos discutir sobre!
Nomenclatura e diferenças
O termo Tendinopatia de Aquiles é o termo preferido para se referir a condição de uma forma mais ampla, considerando que é uma lesão que se encontra em duas fases: aguda e crônica.
Aguda: nesta fase, nos referimos a esta condição pelo nome “Tendinite de Aquiles”, que envolve o processo inflamatório na região do tendão.
Crônica: quando se encontra em estado crônico, a condição começa a ser referida pelo termo “Tendinose de Aquiles”. Durante essa fase, é iniciado um processo degenerativo na área afetada.
Com a nomenclatura estabelecida, é hora de falarmos sobre a lesão em si.
Como é?
O tendão de Aquiles é o maior tendão no corpo humano, fazendo parte de um dos mais importantes grupos musculares em nosso corpo, é de vital importância em nossa locomoção, sendo um dos principais locais onde a dor é sentida por corredores, após a prática da atividade física.
Clinicamente, a tendinite de Aquiles é definida como dor e disfunção em um tendão. Estruturalmente, seria a alteração no tecido intratendíneo, bem como seu encurtamento. Apesar de ser tão comum, sem receber o tratamento adequado, possui o potencial de acabar com a carreira do atleta.
Como tratar?
Comum ou não, se lesionar é sempre uma preocupação e tratar o quanto antes para evitar um maior tempo longe do esporte, é sempre a nossa prioridade.
Tendo sido diagnosticado cedo, o tratamento inicial pode ser feito com compressas de gelo, alongamentos, descanso e exercícios de fortalecimento.
O ideal é o tratamento prescrito e coordenado por um fisioterapeuta, receber os exercícios e a carga adequada para fortalecer a musculatura, devolver a mobilidade e retomar o desempenho e até o aumentar é completamente possível, tendo o profissional certo no seu canto.
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