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Dor no quadril: principais causas, sintomas e tratamento

Oque pode ser a dor no quadril?

Classicamente a dor lateral do quadril tem sido atribuída à bursite trocantérica, mas estudos recentes sugerem que a dor pode ser proveniente de lesões degenerativa dos tendões do glúteo, ponto de gatilho nos músculos que atravessam.


Quedas acidentais se tornam comuns à medida que envelhecemos, assim como o enfraquecimento dos ossos, que pode resultar em fraturas por sobrecarga ou após a queda. Outras possíveis causas de dor no quadril incluem:




O que é a bursite trocantérica?

Síndrome dolorosa do grande trocânter (SDGT) é a terminologia atual para o que também conhecida como bursite trocantérica. Estima-se que 10 a 25% da população pode ser afetado, tendo uma incidência maior em:

  • Mulheres;

  • Pessoas com Dor lombar;

  • Osteoartrite;

  • Sensibilidade da banda Iliotibial;

  • Obesidade;

A tendinopatia glútea é comum em pacientes com SDGT podendo ocorrer por atividades repetitivas, a lesão pode ser observada em exames de imagens em pessoas assintomáticas, portanto, é necessária avaliação clínica ao invés de exame de imagem.

O diagnóstico clínico apresenta dor à palpação na região lateral do quadril, sendo agravado com atividade e ao deitar sobre o lado afetado, recorrente em pessoas com idade de 40-60 anos no do sexo feminino quando se compara com o masculino, isso se dá pelo fato de que as mulheres têm a região pélvica mais larga que os homens aumentando a fricção entre o tensor da fáscia lata e o trocânter maior causando microtraumas de repetição.


Quais são os fatores de risco da bursite trocantérica?

Pacientes com bursite trocantérica regularmente apresentam uma ou mais das seguintes situações:

  • Lesão por estresse repetitivo (overuse) ou valgo dinâmico;

  • Problemas de coluna, como escoliose, artrite da coluna lombar, entre outros problemas;

  • A artrite reumatóide;

  • Desigualdade de membros inferiores;



Devo buscar um ortopedista ou um fisioterapeuta?

O tratamento com fisioterapia é indicado tendo uma melhora de 90% dos casos, estudos mostram que quando comparado a infiltração com corticóide, a Fisioterapia obteve o mesmo resultado que a infiltração, mas com um custo menor e trazendo menos riscos para o paciente, assim como os aconselhamentos para mudança de hábitos e exercícios para casa, que obteve resultados satisfatórios para tratamento da bursite trocantérica. Outra opção terapêutica é o tratamento por ondas de choque em que evidências científicas atuais demonstra resultados favoráveis a aplicação a curto prazo sendo um método não invasivo e de ótimos resultados.


Referências:


Lee A. Tan a , Barlas Benkli b , Alexander Tuchman et all;  High prevalence of greater trochanteric pain syndrome among patients presenting to spine clinic for evaluation of degenerative lumbar pathologies; Journal of Clinical Neuroscience 2018


KINDYLE B L, BRYCE C A, MALDONADO M Y; Dry Needling Versus Cortisone Injection in the Treatment of Greater Trochanteric Pain Syndrome: A Noninferiority Randomized Clinical Trial; Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 2017 Volume:47 Issue:4 Pages:232–239


BARRAT P A, BROOKES N, NEWSON A Conservative treatments for greater trochanteric pain syndrome: a systematic review Br J Sports Med 2016;0:1–9


REID DIANE, The management of greater trochanteric pain syndrome: A systematic literature review; J Orthop. 2016 Mar; 13(1): 15–28


Kyoung-Ho Seo1 , Joon-Youn Lee2 , Kyungjae Yoon et al; Long-term outcome of low-energy extracorporeal shockwave therapy on gluteal tendinopathy documented by magnetic resonance imaging;  Plos one 2018

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